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Governo omite despesas de Janja durante viagem a Nova York

  • dirochanews
  • 22 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

O governo Lula tem se recusado a fornecer informações detalhadas sobre a viagem da primeira-dama Janja em março deste ano, quando participou da 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da ONU, em Nova York (EUA).

Mesmo após pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação (LAI), o governo tem dificultado o acesso a dados sobre passagens, diárias e hospedagem de Janja e sua equipe de assessores. A solicitação foi feita pelo jornal Folha de S.Paulo, que recebeu informações contraditórias. Inicialmente, a assessoria de Janja afirmou que ela havia se hospedado na casa de terceiros, mas depois mudou a versão, dizendo que ela ficou na residência oficial do Brasil em Nova York.

Quando procurado para esclarecimentos, o Planalto direcionou a responsabilidade para o Ministério das Mulheres, que informou ter arcado apenas com as passagens aéreas e o seguro viagem. O Portal da Transparência registra um custo total de R$ 43,4 mil.

Ainda sem esclarecer completamente a questão, a secretária-executiva da Casa Civil, Míriam Belchior, negou o recurso do jornal, alegando que o Ministério das Mulheres já havia prestado as devidas informações. O ministro-chefe do GSI, Marcos Antonio Amaro, também seguiu a mesma linha. A Secretaria de Comunicação (Secom) se recusou a detalhar a viagem, afirmando que os questionamentos via LAI são respondidos dentro do próprio processo.

O Itamaraty, ao ser questionado sobre o uso da residência oficial, repassou a demanda ao Palácio do Planalto, que também não respondeu diretamente e remeteu o caso à assessoria de Janja.

Outra inconsistência surgiu em relação aos assessores que acompanharam Janja: pelo menos dois deles receberam o valor integral das diárias, o que, de acordo com o Portal da Transparência, seria incorreto, já que a hospedagem em imóveis da União exigiria o pagamento de apenas metade das diárias. A equipe de Janja não esclareceu se os servidores ficaram na residência oficial ou não.

Os questionamentos sobre a viagem já passaram por várias instâncias, como a Casa Civil, Ministério das Mulheres, Controladoria-Geral da União (CGU), Secom, GSI, Presidência da República, Itamaraty e pela própria assessoria de Janja, mas pouco progresso foi feito, com o governo adotando uma postura de "jogo de empurra" para fornecer respostas incompletas.

 
 
 

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